Dia 12/11.2011 – Sábado
Recepção das famílias a partir das 15h. acomodação nas casas de parentes e hotel
A partir das 20h. encontro de todas as famílias no Clube Aliança.
INICIA-SE A PROGRAMAÇÃO DA NOITE.
Boa Noite a todos....
Queridos Tios, tias, família, enfim todos aqui presentes, mais uma vez um encontro fraterno, de carinho e amizade. Sabe-se que mais um ano está findando, estamos todos bem e alegres demais para que este encontro seja pleno de êxito e fraternidade entre todos. Sejamos todos bem vindos ao nosso 7º encontro...
O prazer de rever a família sobrepõe-se a qualquer outra emoção. Neste fim de semana está implícito o que de melhor há na vida... A FAMÍLIA.
Pouco a pouco, familiares chegando e com todos a boa disposição, abraços acalorados, porque a saudade é grande e a felicidade de saber que todos estão bem.
O bom de tudo isso é partilhar histórias de um ano que passou absorver o carinho com que todos nos relacionamos emocionantes não é mesmo?
Maravilhosa experiência de amor à convivência familiar.
Família é o que temos de mais precioso, é o maior bem que o próprio Deus nos deixou. Por mais que o homem use sua inteligência, consiga criar coisas, desbravar até o universo, jamais conseguirá inventar algo que possa substituir uma família.
É o que existe de mais belo, onde aprendemos o respeito pelas pessoas, honrando aqueles que nos deram a vida; aprendemos a viver em união, quando convivemos como nossos irmãos, e depois quando começamos a ter nossa própria família aprendemos a cuidar de nossos filhos.
Vou contar pra vocês uma parábola.... se chama:
Parábola para a Família
Vocês conhecem aquelas casas de madeiras, de tábuas largas com fendas e gretas pelas quais costuma cair, debaixo do assoalho, um espelhinho, um pente, uma moeda, um botão, uma missanga... Mil coisas assim, que ficam lá embaixo, na escuridão?
Os meninos de antigamente gostavam de deitar no chão e ficar olhando, pelas gretas, o velho porão escuro.
Quando um raio de sol penetrava lá embaixo, brilhavam coisas perdidas, pequenas ninharias que se acumulavam ao longo dos anos.
Mas se um dia caísse uma joia, então se dava a descida ao mundo maravilhoso do “debaixo do assoalho”.
Os meninos entravam e era uma festa para os olhos e o coração.
Centenas de coisinhas reencontradas: aquela bolinha de vidro de cor, aquele alfinete dourado, oh, aquela pedrinha que brilha!
Eram mil surpresas escondidas, acumuladas, perdidas há anos, e que a casualidade de uma joia caída fizeram redescobrir.
Pois bem amigos, a vida em família é como o fundo do assoalho, com mil pequenas alegrias e carinhos, com mil momentos de ternura, que vão caindo pelas gretas do tempo, dia a dia, sendo esquecidas no fundo da vida.
Acostumamo-nos a perder esta beleza toda pelo cansaço e pelo hábito. Assim, as pequenas atenções, o dizer bom dia, boa noite, o carinho pelos pais, pelos irmãos, pelos filhos, tornam-se miçangas caídas nas gretas da vida...
Mas um dia como hoje, pode ser a ocasião de reavivar as lembranças do que representaram, de fato, estas coisas na nossa vida.
Talvez seja o dia de tirar as tábuas do assoalho, de redescobrir, com alegria, a pequena coisa indispensável para se viver o amor pleno em família... Pensemos....
Parte Espiritual:
Meditar - a Palavra significa, antes de mais, procurar dispor o coração para ouvir Alguém que nos fala, que nos diz, aqui e agora, esta Palavra concreta para o meu ser, o meu pensar e o meu agir.
Este texto nos propõe meditação, convida-nos desde logo a uma atitude de interiorização. É um convite a deixar que o Senhor nos fale ao coração…
Iniciemos por fazer alguns instantes de silêncio. ( De pé)
Agora invoquemos a Deus como Trindade: + Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém
Invoquemos o Espírito de Deus para que nos ajude a acolher e a compreender a Palavra, rezemos todos juntos:
Espírito Santo, Amor eterno de Deus, visita o nosso coração e a nossa inteligência com a sabedoria de Deus.
Torna nossos ouvidos atentos e dóceis às palavras de Cristo, e concede-nos a graça de deixarmos frutificar nas nossas vidas esta Palavra que agora acolhemos como Boa Nova de Salvação.
Agora é hora de ouvirmos a Palavra que Deus quer nos transmitir:
Está em João 15, 12-17
12. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo 13. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos 14. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando 15. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai 16. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos contituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos instituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda 17. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros. PALAVRA DA SALVAÇÃO
Resposta: Glória a vós Senhor
A seguir o Pastor da Igreja Luterana fez comentário sobre o evangelho lido, e parabenizou pela escolha pois caiu bem para o encontro.
Agora, cheios de confiança e sabedores da palavra que nos foi passada agora apresentemos a Deus nossas preces, nossos pedidos com muita fé e esperança.
Respondamos a cada invocação:
T: Senhor! Escutai a nossa prece.
· Senhor, nós vos louvamos pela nossa família e agradecemos a vossa presença em nosso lar, rezemos...
· Iluminai-nos para que sejamos capazes de assumir nosso compromisso de fé e de participar da vida de nossa comunidade, rezemos...
· Ensinai-nos a viver a vossa palavra e o Vosso mandamento de Amor, a exemplo da FAMÍLIA DE NAZARÉ, rezemos...
· Concedei-nos a capacidade de compreendermos nossas diferenças, para nos ajudarmos mutuamente, perdoarmos nossos erros e vivermos em harmonia, rezemos..
· Dai-nos, Senhor, saúde, trabalho e um lar onde possamos viver felizes, rezemos...
· Que em nossa família reine a confiança, a fidelidade, o respeito mútuo, para que o amor se fortifique e nos una cada vez mais, rezemos...
· Permanecei em nossa família, Senhor, e abençoai nosso lar hoje e sempre, rezemos...
· Para que nosso encontro seja de muita alegria e harmonia, rezemos...
· Por aqueles que nos precederam na eternidade, marcados com o sinal da fé, especialmente nossos queridos Vô Guilherme e Vó Elvira, rezemos...
Pai amado atenda o que vos dirigimos fazendo que consigamos o que pedimos com firme confiança, nos dê forças para construirmos juntos o vosso reino que também é nosso. Amém.
JANTAR: Elaborado pelo economato do Clube Aliança
Após o jantar foram homenageados os Tios Teobaldo e Onira pelas Bodas de Prata. Foi entregue um mimo em nome de todos os presentes.
A seguir pessoal presente se divertiu dançando até as 3h da madrugada.
O Evangelho lido ontem a noite Deus nos ensina em seu mandamento que nos amemos uns aos outros como também ele nos ama, nos quer dizer o seguinte:
Amar talvez seja às vezes relevar; talvez seja por vezes “deixar prá lá”, passar “uma borracha”; “por uma pedra em cima”, (…); talvez seja por vezes pegar o telefone e ligar; talvez seja mandar uma carta; talvez amar seja lembrar-se do aniversário, da data especial; talvez seja participar mais das alegrias e tristezas; talvez seja levar a boa nova a quem precisa, a quem não a conhece...
Amar talvez seja também chamar a atenção, corrigir, dizer não, (…).
Amar não é só dizer SIM; amar não é dar tudo que se pede; é ensinar o valor que tem as coisas e também o valor que tem as pessoas.
Amar é se compadecer daquele que precisa; é ser justo e também lutar pela justiça. Amar é impregnar o ar ao seu redor e daqueles que nos rodeiam do que Jesus deixou...
Amar é romper os muros que nos afastam daqueles que mais precisam; é ir atrás, não esperar, é buscar; é emprestar o talento, o dom, o carisma para a comunidade; é levar a palavra a todos os cantos e a todas as pessoas; é não “eleger” os salvos, é preocupar-se com as ovelhas…
Entender o amor é acreditar que não foi em vão que Ele se entregou na cruz; é entender que cada um tem um chamado, uma missão, um projeto…
O meu mandamento é este: amemo-nos uns aos outros como eu amo vocês”.
Entender o amor é respeitar a sua própria dor, mas mesmo assim ter forças para ajudar aquele que sofre, mas que não consegue se reerguer; é parar de comparar e graduar seus sofrimentos com os dos outros; é aceitar a filiação com o Pai e parar de se comportar como escravo…
Amar é de certa forma transcende apenas o sentimento; amar é um gesto concreto.
Amar vai além do abraço e do beijo. Amar é viver! Portanto vivamos promovendo a vida.
Dinâmica: Perguntar aos presentes: Vocês sabem que objeto é esse? - Mostra um lápis
Então vou lhes falar sobre a lição que ele pode nos transmitir...
Lições que podemos aprender com um simples Lápis
A vida é um eterno aprendizado, onde os dias sempre surgem como a oportunidade de aprendermos novas lições.
Através dos ensinamentos do lápis e também refletindo uma frase de Madre Teresa de Calcutá, que olhando para sua vocação, conclui-se: “Não sou nada, senão um instrumento, um pequeno lápis nas mãos do meu Senhor, com o qual ele escreve aquilo que deseja”.
Encontram-se tantas lições veladas em um simples objeto, lições importantes que se bem aprendidas nos sugerem uma gama de significados para a nossa vida, nossa história como também na nossa vocação de leigos, pais, filhos, etc...Tal como o garimpeiro se dispõe quando encontra uma mina...com o lápis aprendemos A primeira lição: Da confiança e do abandono em Deus, onde Ele nos sugere que podemos fazer grandes coisas, mas não devemos nos esquecer de que existe uma Mão que guia nossos passos, uma Mão que deseja nos conduzir.
É preciso nos submeter a essa Mão, deixar-nos ser conduzidos e orientados por ela, ainda que não seja do modo como gostaríamos que fosse. Um lápis sem uma mão que o tome e o oriente, não tem muito sentido.
A segunda lição, é que na vida da gente depois de algum tempo, precisa ser apontada. Passar pelo apontador não deve ser muito agradável ao lápis, mas para que a ponta fique evidente e apropriada para a escrita, ele precisa se deixar cortar. E deixar-se “cortar na carne”.
É bem verdade que temos medo do apontador, e isso acontece porque sabemos que afiar a ponta significa quase sempre cortar excessos, aparar o que está sobrando, tirar o que não precisamos mais, e isso é muito difícil, embora seja necessário para o nosso crescimento.
A beleza escondida nesta lição nos leva a terceira lição: ao passar pelo apontador, o lápis foi cortado em sua parte externa, mas também em seu interior, o grafite também foi modelado e renovado. Passou por um processo educador, porque educar, ex-ducere, quer dizer em latim, evocar a verdade; tirar, extrair, trazer para fora o novo.
O que realmente importa no lápis, não é simplesmente a madeira ou seu aspecto externo, mas sobre tudo o grafite que está dentro. Para que a escrita fique perfeita, a ponta precisa ser feita por inteiro, daí à importância do cuidado com aquilo que acontece em nosso interior. A quarta lição: É que o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que está errado. A necessidade da borracha nos faz abandonar atitudes e vícios, nos faz mudar comportamentos, mentalidade, convicções... Nos faz olhar em outras direções, pedir perdão, voltar atrás, recomeçar, superar o egoísmo e auto-suficiência. É interessante como de um modo admirável o lápis nos ensina a necessidade que temos da borracha quando estamos diante do erro, não é mesmo?Finalmente, A quinta lição: é que o lápis sempre deixa uma marca. Tudo o que fazemos de algum modo marca as pessoas, sobre tudo nós mesmos. A qualidade dessas marcas sempre resulta das escolhas que fazemos diante daquelas outras lições. É preciso deixar as boas marcas para as quais o lápis foi gerado. Se ainda não as deixamos, é tempo de recomeçar. É tempo de escrevermos uma nova história.
É preciso tal como o lápis nos abandonarmos. O tempo é agora. O tempo é neste dia que se chama HOJE. Um Bom Mestre está sentado à mesa e à sua frente tem um lápis, apontador, borracha e uma folha em branco assinada. Ele olha para a folha, toma o lápis em sua mão e concorda com Santo Agostinho dizendo: “ter fé, isto é, se abandonar, é assinar uma folha em branco e deixar que Deus escreva nela com o lápis da nossa vida o que quiser”.
“É sempre muito bom acreditarmos na evolução e pensar que o homem ainda não está concluído”.
Conclusão:
Queridos amigos, familiares... A Sagrada Família é certamente singular, mas ao mesmo tempo modelo de vida para toda a família, porque Jesus, verdadeiro homem, desejou nascer em uma família humana, e assim fazendo, a abençoou e consagrou. Nosso abençoado encontro está quase chegando ao final e a saudade já está apertando. Foi muito bom estarmos reunidos mais uma vez, que nos outros consigamos trazer mais e mais. Somente um até breve.
OBS: Clicando na imagem abaixo leva ao album no PICASA.
7º Encontro Familia Remus- Festa do Ridículo |